Noticias em papel ou em formato digital. Qual o futuro?
Numa primeira leitura dos dados sobre o decaimento do número de jornais escritos em todo o mundo parece indicar uma fuga dos leitores para o formato digital, e que este será o futuro do mundo informativo. Mas será que é mesmo isso que se passa?
Nos EUA a quebra dos jornais escritos em papel rondou os 23% e na União Europeia, perderam-se cerca de 12 milhões de exemplares que circulavam diariamente. A publicidade publicada em papel é hoje metade do valor registado em 2006. Desde 2003 até 2014 os jornais americanos por exemplo, perderam mais de 45 mil milhões em receita publicitária. Destes, 26 mil milhões foram perdidos desde 2010. Poder-se-ia pensar que teria havido uma fuga de investimento publicitário para as produções on-line e que estaríamos assistindo ao últimos dia da imprensa escrita em papel. Nenhuma das afirmações está correcta. A mudança para as produções on-line não assegura a sobrevivência financeira das editoras.
Entender o tema preocupou de tal maneira a Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias que esta, realizou um estudo em 2012 para poder avaliar as tendências futuras do mercado. O estudo intitulou-se "Tendências da Imprensa Mundial". Revelou que o número de leitores continua aumentando, e que em certas partes do mundo, sobretudo na Ásia, os jornais impressos registam mesmo um aumento significativo.
Em Agosto de 2013, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, ao saber dos resultados do estudo, decidiu comprar o Washington Post. Este jornal que vendia perto dos 800 mil exemplares, teve uma decaída na sua produção para os 500 mil.
Poder-se-ia pensar que teria havido uma fuga de investimento publicitário para as produções on-line e que estaríamos assistindo ao últimos dia da imprensa escrita em papel. Nenhuma das afirmações está correcta. A mudança para as produções on-line não assegura a sobrevivência financeira das editoras.
Entender o tema preocupou de tal maneira a Associação Mundial de Jornais e Editores de Noticias que esta, realizou um estudo em 2012 para poder avaliar as tendências futuras do mercado. O estudo intitulou-se "Tendências da Imprensa Mundial". Revelou que o número de leitores continua aumentando, e que em certas partes do mundo, sobretudo na Ásia, os jornais impressos registam mesmo um aumento significativo.
Em Agosto de 2013, o fundador da Amazon, Jeff Bezos, ao saber dos resultados do estudo, decidiu comprar o Washington Post. Este jornal que vendia perto dos 800 mil exemplares, teve uma decaída na sua produção para os 500 mil.
Segundo Bezos,"Faltam na imprensa escrita estratégias adequadas para responder às necessidades das pessoas que hoje lêem os jornais. e por outro lado o mercado mundial está mudando os seus pólos e isso não foi prontamente entendido".
