OS BRICS

 
 
 
 

Agrupar os cinco países que formam os BRICS, Brasil, Rússia, Índia,China e África do Sul, foi uma ideia que surgiu em 2001 quando o economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O'Neil, publicou um estudo, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”.  Em 2006, o conceito foi incorporado à política externa do Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.

Os BRICS têm quase metade da população mundial, 20% da superfície do globo,abundantes recursos naturais e um elevado ritmo de crescimento.São os responsáveis por mais da metade do crescimento mundial. 

Nos dias 14 e 15 de Julho de 2014, na cidade de fortaleza no Brasil, aconteceu a VI cúpula . Com o Acordo Contingente de Reservas e do Novo Banco de Desenvolvimento deu-se a  institucionalização deste grupo.O Acordo Contingente de Reservas cria uma barreira de protecção financeira contra ataques especulativos e instabilidade financeira mundial.Importante o papel da China neste campo ao disponibilizar parte das suas reservas para socorrer um outro membro.

As tensões na geopolítica mundial, como o caso da Ucrânia e as mudanças na politica americana têm provocado bruscas flutuações nos preços dos commodities agrícolas, minerais e energéticos que são as principais exportações da Rússia, África do Sul e Brasil.

O Acordo envolve um fundo de 100 mil milhões de dólares, divididos em partes diferentes. A China disponibiliza 41 mil milhões, a Rússia,Índia e o Brasil 18, e a África do Sul 5 mil milhões.Desta forma evita-se a ingerência das instituições criadas pelo acordo de Bretton Woods (FMI e Banco Mundial). Os acordos com o FMI só se realizarão se um membro quiser aceder a mais de 30% dos recursos disponibilizados. 

É permitido a entrada de novos membros desde que aprovados pelo "Conselho de Governo" dos BRICS.

O Novo Banco de Desenvolvimento tem como objectivo superar as limitações impostas pelo Banco Mundial as internacionalizações das instituições financeiras  dos BRICS.Por exemplo o banco brasileiro BNDES, já se expandiu para Montevidéu, Uruguai, Londres,Inglaterra e Johannesburgo, Africa do Sul, mas ve limitada a sua estratégia expansionista pelas politicas do Banco Mundial. Deste modo não se conseguem viabilizar projectos de desenvolvimento como por exemplo infra-estruturas de transportes tão necessários as economias deste bloco. Existe A  divisão de quotas pelos membros pode ser alterada no futuro como regido no acordo dos “membros fundadores”.Adoptaram-se outros mecanismos para tentar uma divisão equitativa do banco.A sede ficou em Xangai (China), e o escritório em Johannesburgo (África do sul).A direcção será variada. A Índia ficará com a presidência do banco, a Rússia com a presidência do Conselho dos Governadores (um ministro por cada país, responsável pelas decisões estratégicas do banco) e o Brasil ficará com a presidência do Concelho da administração (composto de altos dirigentes dos ministros das finanças de cada país membro e responsável pelas decisões do banco)

A presidência do Banco e de ambos os conselhos, será rotativa entre os países membros.

Os mecanismos de defesa criados, Acordo de Reservas e Novo Banco de Desenvolvimento, obrigam a uma continuidade de politicas forçando a criação de instituições que possibilitem ir além da simples coordenação. Como acontecia até aqui. Actua-se como um bloco estratégico no interior dos mecanismos de defesa criados, Acordo de Reservas e Novo Banco de Desenvolvimento, obrigam a uma continuidade de politicas forçando a criação de instituições que possibilitem ir além da simples coordenação. Como acontecia até aqui. Actua-se como um bloco estratégico no interior dos G-20 já que os BRICS passam a ter estruturas operativas comuns. Institucionalizaram-se. G-20 já que os BRICS passam a ter estruturas operativas comuns. Os BRICS Institucionalizaram-se.