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A população local!
Alguns andam descalços. Não têm instrução na sua grande maioria. Dedicam-se à pesca e a cuidar de animais como forma de vida. O chá quente com leite de cabra fresco é um dos seus alimentos preferidos.

Os homens vestem uma espécie de sarongue conhecido localmente como fouta, as mulheres, usam um vestido comprido e, na cabeça, um lenço de tom vívido. Normalmente, roxo ou vermelho.
Apesar dos antigos egípcios, gregos e romanos terem andado por estas paragens e aproveitado os tesouros naturais da ilha. O seu idioma socotri permanece inalterado há séculos. Hoje é falado por menos de 50 mil pessoas.
O valor do olíbano e do sangue-de-drago alcançou o auge na época do Império Romano. Depois disso a ilha passou a ser ponto de descanso na rota de mercadores e aventureiros.

Em alguns povoados as casas são construídas só por pedras.

A pressão do turismo é muito forte. Em 2000 apenas 140 turistas visitaram as ilhas, mas em 2010 foram perto de 4 mil.
São mais de 600 vilarejos distribuídos por toda a ilha. Na sua maioria, agrupamentos de casas que abrigam famílias extensas. Em cada vilarejos há o muqaddam, um ancião respeitado por todos e que pacificamente resolve as disputa nas ilhas. Sabem que a conservação dos poucos recursos é essencial à vida de todos.
No decorrer dos séculos, os socotranos aperfeiçoaram técnicas para lidar com as áreas de pastagem, a retirada de madeira, as disputas de terra entre os clãs, o uso da água e outras questões similares. Enquanto isso no Iémen continental, são normais as rixas violentas e as disputas tribais. Os homens costumam andar armados e carregando a jambiya (uma adaga cerimonial).